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Campi Aracruz e Vitória promovem Simulação Geopolítica do Ifes – IV SiGI

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Cerca de 300 pessoas, entre estudantes, docentes e técnicos administrativos de diversas escolas e campi do Ifes, se encontraram no Campus Aracruz nos dias 19 e 20 de agosto para a V edição da Simulação de Geopolítica do Ifes, a SiGI. O evento tem como objetivo simular um ambiente diplomático internacional, a fim de auxiliar os estudantes na compreensão de questões geopolíticas mundiais, como conflitos étnicos culturais, econômicos e sociais, e na elaboração de propostas para tais discussões.

No dia 18, no auditório do Ifes campus Vitória, foi feita a abertura do evento, que contou com a presença do Pró-Reitor de Extensão do Instituto, Renato Tanure, como representante do Reitor; os diretores do campus Aracruz: Hermes Vazzoler Júnior (Geral), André Romero (Ensino), Vinícius Guilherme Celante (Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão), os coordenadores do projeto, Helder Januário da Silva Gomes (campus Vitória), Thalismar Mathias Gonçalves e Tiago Camilo, que exercem o mesmo papel no campus Aracruz, e da servidora Kenya Locatelli, Relações Públicas do campus, além dos alunos e professores das escolas participantes.

A palestra de abertura foi realizada pelo Professor Márcio José Mendonça, graduado em Geografia pela UFES. O palestrante abordou a temática de "Militarização e Geopolítica no cotidiano", que inclusive reforçou sobre a importância de iniciativas como a SiGI no contexto atual para a formação de estudantes.

A aluna delegada da Índia do comitê PNUMA, Gabriely Cardoso Fantin achou a palestra de abertura e a passagem de regras muito produtivas. Para Gabriely, a SiGI muda as pessoas de uma maneira muito positiva, expandindo o conhecimento e formando cidadãos melhores. Para João Pedro Mamede Oliveira, representante da Indonésia no AGNU 2016, reestruturação do CSNU, “a abertura foi interessante e bem organizada. ”

Um dos destaques da edição deste ano foi o comitê SIB – Senado Imperial Brasileiro, que abordou a questão da discussão da Lei Áurea, levando os delegados a uma volta à história do Brasil. Ambientado em maio de 1888, abordando o contexto histórico da abolição da escravatura e contando com uma ambientação ao contexto histórico do comitê, os diretores buscaram a maior veracidade possível com relação às condições da época. Para isso, no lugar das carteiras escolares substituíram pelos bancos de madeira, as canetas usadas possuíram penas, os senadores discursaram diante de uma tribuna e apenas homens puderam participar, ou seja, as delegadas tiveram que se vestir com roupas masculinas e algumas até utilizaram bigodes falsos. Além disso, foi terminantemente proibido o uso de aparelhos tecnológicos anacrônicos, ou seja, que foram criados após maio de 1888. Uma vez que as regras incluíam também os jornalistas de “O Diplomata”, fez-se necessário o uso de máquinas de escrever antigas e uma câmera analógica produzida pelos mesmos especialmente para o comitê.

Outro destaque ficou por conta docomitê de Crise e Intervenção, que orientou as manifestações externas nos comitês, presenciadas durante o evento. Com a cooperação de atores fundamentais para o processo de forma a executar um dos momentos mais importantes para as reuniões, o C&I possibilitou a construção de situações críticas e visou, consequentemente, a busca de soluções objetivas, por meio de propostas resolutivas para estes momentos cruciais, por parte dos delegados. 

Nesta edição, que teve um número recorde de comitês, foram simuladas as seguintes reuniões e temas: Organização Pan-Americana da Saúde 2016, com o tema “Epidemia do Zika Vírus”; Assembleia Geral da ONU 2016, com a “Reestruturação do Conselho de Segurança”; Conselho de Segurança da ONU 1970, “Guerra do Vietnã”; Assembleia Geral 2066, “Recursos Mundiais”; Programa da ONU para o Meio Ambiente 2016, “Desperdício de Alimentos”; Conselho de Reunificação das Coreias 2033, “Reunificação da Península Coreana”; além do Senado Imperial Brasileiro 1888, acerca da “Lei Áurea”.

Além dos comitês temáticos, a SiGI contou, pelo segundo ano consecutivo, com a presença do comitê de imprensa, contando com o veículo oficial de cobertura jornalística: o DIPLOMATA. Criado em 2015, na IV SiGI, o comitê apresenta uma abordagem diferente dos demais. Representando jornalistas e sob o assessoramento dos voluntários e diretores da imprensa, os alunos são divididos em duplas, da mesma escola, e tem de acompanhar os acontecimentos nos demais comitês. Ao final do dia, esses delegados redigem reportagens que são anexadas e dão corpo ao jornal “O DIPLOMATA”, que também possui página no Facebook e Instagram.

Participaram do evento oito escolas, além do Ifes Campus Aracruz: Colégio Marista (Vila Velha), Colégio Contec (Vila Velha), Escola Estadual Misael Pinto Netto (Aracruz), Colégio Santa Catarina (Vila Velha), Escola Estadual Hilda Miranda (Serra), além dos campi Cachoeiro e Vitória.

De acordo com João Victor Correa, Secretário Geral desta edição, a SiGI é um projeto de ensino com duas características muito peculiares. “A primeira delas é que foi projetada para os próprios alunos a produzirem, então a carga de responsabilidade somada com a carga de felicidade no final do projeto amadurece e ensina muito todos os envolvidos. A segunda delas é que seu principal legado é a capacidade de liderança e argumentação passada aos delegados convidados, que aprendem que têm o poder de mudar o mundo, e que é apenas necessário estudo, dedicação e pessoas que possam confiar, ” afirma João Victor.

“Pense no senado inteiro na palma de suas mãos. Ou o tribunal mais importante do mundo. Ou até mesmo o mundo inteiro. É difícil de imaginar, mas a SiGI tenta te mostrar essas experiências didática e divertidamente, numa cúpula de debates onde todos têm voz e onde tal voz é ouvida por todos. Então o difícil se torna apenas desafiador e o desafiador tem a capacidade de mudar vidas e criar cidadãos mais criticamente ativos e engajados politicamente com a vida civil. E esse é o papel da SiGI e do Ifes, para com todos os setores da sociedade”, afirma João Victor, que se formará ao final deste ano no curso Técnico em Química.

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Confira abaixo algumas fotos do evento e a cobertura completa na página oficial da cobertura jornalística O Diplomata.

 


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